quarta-feira, 30 de junho de 2010

Os sete pecados e os dez mandamentos da imprensa

O Jornalismo com o seu foco principal
Informar deixando claro ao leitor, com toda a verdade que realmente é.

Os Sete Pecados

1. Distorção. Deliberada ou inadvertida, é muito comum e pode assumir
várias formas

2. Culto das falsas imagens. É a forma mais comum de distorção na televisão.

3. Invasão da privacidade. É o preço mais pernicioso da mídia do nosso tempo.

4. Assassinato de personagem. A mídia é uma arma carregada quando dirigida com hostilidade.

5. Exploração do sexo. A obscenidade nunca foi empregada de modo tão inescrupuloso.

6. Envenenamento das mentes das crianças pelo que elas vêem, escutam e lêem.

7. Abuso de poder. O dito de que todo poder tende a corromper aplica-se
tanto à mídia quanto à política

Os Dez Mandamentos

1. Desejo dominante de descobrir e contar a verdade.

2. Os jornalistas devem pensar nas conseqüências do que dizem

3. Contar a verdade não é o bastante. Pode ser perigoso sm julgamento formado.

4. Os jornalistas devem possuir o impulso de educar.

5. Os que dirigem os meios de comunicação devem distinguir opinião pública de opinião popular.

6. Disposição para liderar. O poder requer responsabilidade e responsabilidade significa liderança.

7. Mostrar coragem. É a virtude que mais falta na mídia.

8. Disposição em admitir o erro. A livre aceitação do erro é a melhor prova de senso de honra.

9. Eqüidade geral. Jornais justos chamam atenção a quilômetros de distância, porque são raros.

10. Respeita e honrar as palavras. Elas são inseparáveis da verdade.

Paul Johnson

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Política a base do simulacro e sua simulação

Por Tatiane Vegas
Estamos em uma era onde muitos buscam a perfeição, e esta perfeição acaba sendo um exagero a sociedade, principalmente em relação à política. Partidos políticos fazem uma demonstração do não real, demonstram ser aquilo que na maioria não são. Criam uma situação a qual a população sem perceber acaba sendo enganada, visam áreas mais precisas, para ganhar um público e assim vencer a sua tão esperada “perfeição” aquela que com suas lutas trazem a população junto ao político. Sendo ele o favorito de seu público, traz aquela esperança a qual muitos desejam, e no fim não é nada do tão esperado acontecido e representado pelo político.

Ao contrário do que muitos afirmam os indivíduos não deixaram de se interessar pela política. O que acontece é que suas formas de organização, seus objetivos e lutas, estão em desacordo com os padrões tradicionais, o que é um excelente recado no sentido da renovação das formas de se entender, se tratar e se fazer a política. Estão se desinteressando sim, e se constituindo como massa muda, para este simulacro de política que se explicita nas épocas de eleição.

A problemática do trabalho, por exemplo, emprego e desemprego envolvem muitas outras questões que necessitam de políticas específicas, mas continua sendo tratada de forma simples.

Políticas sociais efetivas, que deveriam ser formuladas pelo Estado, são abandonadas em favor de um assistencialismo barato nos momentos eleitorais, que serve apenas para manter vivo o clientelismo. Discursos e atos muitas vezes fundamentalistas, que não admitem questionamentos, buscando se evitar que o simulacro seja desconstruído.
De acordo com o pensamento Jean Braudrilard, sobre o Simulacro ele sita:
"É sempre uma questão de provar o real através do imaginário, de provar a verdade pelo escândalo, de provar o trabalho por intermédio da greve, de provar o capital pela revolução".
Conforme cada eleição os votos são e não é o certo, a população busca aquilo que necessitam e acreditam com a “perfeição” demonstrada pelos políticos, assim fazem escolhas erradas.
No domínio da política, a simulação é total. Os políticos abandonam por alguns instantes o preconceito, e a maquiagem esconde rugas e o cansaço das caravanas.
O público parece ser conduzido como simples ovelhas mudas para o matadouro, no fundo, as pessoas até percebem a verdade, mas aceita toda essa encenação e concordam em ser participantes neste simulacro. Tudo é previamente programado.
Enquanto as pessoas não acordam, essa “política falida“ continua levando nosso país para caminhos cada vez menos favoráveis para o povo, e tudo isso
“em nome da democracia“. Para mudar esse caminho, é necessário que se coloque em pratica o conselho de Jean Baudrillard de “fazer com que esta política falida, assuma a sua morte“.
Para isso, o primeiro passo, é que o publico exerça seu lado critico e deixe de eleger seus governantes apenas pelas palavras bonitas ou a “imagem de honesto”. Está na hora de saber “realmente” quem é o seu candidato. Pesquise, compare, assim, além de saber para quem realmente você está dando o seu voto, você também irá colaborar para a destruição desse simulacro político, que tem dominado nossas eleições.