quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Olá,

O blog por muito tempo ficou parado devido à correria do dia a dia e falta de tempo. Mas... ele está de volta a todo vapor! 

Estou escrevendo uma nova matéria para publicar, aguarde!


domingo, 29 de maio de 2011

Falta de médicos no SUS leva a população a adquirir planos de saúde privados



Por Tatiane Vegas
 A falta de médicos no Sistema Único de Saúde (SUS),está se tornando “comum”. É preocupante o fato de um cidadão precisar passar ao médico para se cuidar e simplesmente não encontrar nenhum especialista para o atendê-lo.

Eu sou um exemplo vivo. Há alguns dias fiz o teste, e me coloquei em uma situação que a maioria dos brasileiros vivencia ao precisar de atendimento médico: Utilizar o sistema público de Saúde. A minha escolha, foi por uma Unidade Básica de Saúde do Bairro de Itaquera, já quase no extremo leste de São Paulo. Ao falar com a atendente, expliquei minha situação, queria ser atendida e ser medicada por um especialista, a atendente simplesmente olhou para mim afirmando: “Infelizmente estamos sem médicos já faz um mês, ele está com conjuntivite” No momento que ouvi, estranhei, voltei a perguntar sobre a possibilidade de ser atendida. A resposta foi a mesma, não era brincadeira, realmente o único médico estava doente.. É lamentável a situação da saúde publica nesta região, se o médico ficar doente, uma população inteira não recebe atendimento porque não há um substituto. Passados alguns dias, voltei ao mesmo local e com a mesma solicitação: Ser atendida por um médico, para minha surpresa, a situação havia piorado, na primeira vez, só faltava o médico, já na segunda tentativa, o quadro era de tanto descaso que nem enfermeiros haviam no local. Sai de lá me perguntando como um lugar sem profissionais da área pode ser chamado de Posto de saúde.

Acredite, o extremo Leste de São Paulo, não é o único local onde a saúde publica virou piada, segundo estudo realizado pelo Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicada (IPEA) a saúde do país inteiro não apresenta atendimento favorável a quem precisa. O Estudo lançado no mês de fevereiro apresentou a opinião da população sobre serviços de saúde. Foram ouvidas cerca de 2.700 pessoas de todas as regiões do país desde novembro do ano passado. De acordo com o IPEA, 57,9% dos entrevistados que usaram ou acompanharam familiares para atendimento no sistema público nos 12 meses anteriores à pesquisa, apontaram a essa falta de médicos como problema principal por 58,8%.

Principais problemas do SUS são:

• Falta de médicos

• A demora para ser atendido nos postos/centros de saúde ou hospitais

• A demora para conseguir uma consulta com especialista

Para 35,9% das pessoas que utilizaram SUS, a demora no atendimento é o segundo maior problema da rede pública, seguido da demora para conseguir uma consulta com especialistas, 28,9% que não utilizam o sistema público de saúde.

Através desta pesquisa, descobrimos que os principais pontos positivos do SUS apontados por usuários e não usuários foram à universalidade do atendimento.

Embora muitos vejam com bons olhos a gratuidade do SUS, quase metade da população esta adquirindo convênios médicos pelos benefícios, que são como a rapidez no atendimento, rapidez para a realização de consulta ou exame.

Isso mesmo, o trabalhador paga impostos absurdos sobre tudo o que consome, fora isso, tem uma contribuição automaticamente descontada todo mês na folha de pagamento, com estes descontos, sugere-se que ele está pagando por direitos básicos, como o direito a saúde, mas como o governo não cumpre o seu papel de provedor de qualidade de vida, grande parte da população brasileira tem se obrigado a colocar mais uma conta no bolso: o plano de saúde.
Priscila Falabella, gerente de TI, é um, entre os muitos brasileiros que viram-se obrigados a fazer uso da rede privada.” Os benefícios que encontro no convênio estão nos vários exames que posso realizar em inúmeros laboratórios, encontro especialistas em todas as áreas.No meu plano de saúde consigo Fisioterapia e RPG, Acupuntura, Estética, Psicólogos e Psiquiatras, Nutrição. Seria Muito difícil encontrar essas especialidades no SUS. “

Também encontramos Bruna Santos, vendedora, que é usuária do sistema publico de saúde. Segundo Bruna “O único motivo para eu não utilizar a rede privada, é o aperto no orçamento, sendo assim, tenho que enfrentar o descaso na rede publica, que vai desde o mal atendimento por parte de alguns funcionários, até a superlotação dos hospitais.
Portanto este é o quadro do sistema único de saúde, o trabalhador que precisa, muitas vezes não consegue utilizar, pois a falta de médicos em atendimentos emergências é muito grande. Quem pode pagar por um convenio, acaba fazendo esta opção, para não sujeitar-se ao descaso da rede publica, porém a maioria dos brasileiros ainda não podem pagar, e a única opção que lhes resta é ir de hospital em hospital. Não é possível escolher se o atendimento será digno, afinal, já será um grande avanço encontrar um médico disponível.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

A mídia como poder e controle


Por Tatiane Vegas
A mídia busca sempre se adequar ao seu público-alvo, ela se destaca por ser "manipulador” da sociedade. Isso ocorre de uma maneira inconsciente para boa parte do público.

Atualmente, é visível o quanto à mídia tem grande controle, o quanto faz com que a sociedade mude acreditando naquilo que vê e ouve. Seja através de realitys Shows, novela, noticiários, revistas e até mesmo em filmes e propagandas.

Esse controle, vemos também, pelo "Sistema de Vigilância" que o filósofo Francês Michel Foucalt apresenta, e suas idéias têm sido usadas na reflexão sobre o uso atual dos meios e estratégias de comunicação.

O pensador francês se inspirou no panóptico: modelo de sistema de reclusão imaginado por Jeremy Bentham pelo qual o presos se sentem observados, mesmo que de fato não sejam. Assim, podemos comparar ao modo que a nossa sociedade vive, como se fossem observados maior parte do tempo, como se alguém criticasse você por estar mais magrinho, mais gordinho, bem vestido ou por ter seus próprios gostos.

Com tudo, fica-se claro, a mídia controla a opinião pública, nos leva a consumir mais que o necessário, e o que na maioria das vezes o que nos influência são as propagandas. Hoje tudo envolve a mídia como, por exemplo, as situações, lugares, momentos...

Tudo faz parte desse poder disciplinar, ja que o homem é o principal alvo e objeto do poder, que tem como meta, a tarefa de incorporar nos corpos características de docilidade. Assim “a disciplina, segundo a genealogia foucaultiana, diz respeito tanto a uma modalidade de poder que se caracteriza por medir, corrigir, hierarquizar, quanto torna possível um saber sobre o indivíduo” (PINHO, 1998, p. 189). Sob o olhar da disciplina existem técnicas que norteiam todos os processos de modelagem, que se caso continuar, é obvio, seremos controlados pelo nosso desejo, por muitas vezes desnecessários.



quarta-feira, 4 de maio de 2011

A cura através da diversão

Paciente fazendo tratamento de fisioterapia através do Nintendo Wii.


Por Tatiane Vegas
Foi-se o tempo em que os games eram considerados apenas diversão. Muitos acreditavam ser perda de tempo, um problema para a saúde e até um vício.

Para algumas pessoas, essa atividade pode parecer prejudicial devido ao excesso do uso, mas na verdade esse pensamento nada mais é do que uma imagem que nossa própria sociedade “cria”, por meio daqueles que não tem seu próprio limite e que passam horas jogando sem administrar seu tempo, mas, segundo psicólogos não podemos generalizar.

Hoje em dia, os games são utilizados também na área da saúde, trazendo benefícios para pacientes. Para aqueles que não sabem é ótimo o uso dos games.

Através de nossas pesquisas conhecemos a FisioGames, uma empresa incubada no MIDI tecnológico - ACATE que surgiu para proporcionar o bem estar, seja por jogos, aplicativos ou ferramentas, onde especialistas desenvolvem produtos e serviços que promovem saúde e qualidade de vida. A FisioGames é a única no Brasil, localizada na cidade de Santa Catarina, fundada em 2009.

“Seu primeiro produto, o Funphysio, é um jogo concebido para completar a lacuna existente entre os jogos digitais não específicos que começaram a ser utilizado por profissionais da saúde, como os do console Nintendo Wii, e a Fisioterapia”, diz Daniel San Martins, diretor da FisioGames.
Todos os jogos criados são de motivação para o paciente, tornam a Fisioterapia mais cativante por ser difícil de fazer, sendo dolorosa e pouco chata. Há dois jogos que trabalham os movimentos mais importantes para a reabilitação funcional e neurológica, um deles é o jogo do balão: o paciente tem que encher os balões fazendo esforço físico para ganhar pontos e passar a fase e o outro é o jogo do sorvete: o paciente é um operador que deve servir sorvetes para os clientes.

“Outro forte diferencial que pode ser muito bem aproveitado em tratamentos como os de AVC (acidente vascular cerebral) é um modo de avaliação de movimento”, afirma Daniel. Esses modos de avaliação, o profissional orienta o paciente, para que ele faça movimentos pelo joystick (sensor).

Para esses tratamentos, não existe idade apropriada, é um tratamento “especial”, porém, de uma maneira que seja para todos que precisarem do método, independentes da faixa etária. Os valores dos tratamentos oferecidos variam muito, dependendo de cada clínica e hospitais conforme cada caso.

Pesquisas da própria empresa comprovam que as mulheres com mais de 37 anos são o maior público para jogos casuais, aqueles mais calmos, sem violência e de fácil de manuseio e que ultimamente os games são utilizados principalmente no tratamento de crianças e idosos.

O interessante é a sensação que os pacientes demonstram como resultado de muita surpresa e diversão. Daniel conta, que em uma das experiências dos profissionais ao desenvolverem os jogos junto a fisioterapeutas, em um hospital da grande Florianópolis, as crianças puderam se entreter e se reabilitar com o Funphysio, praticando as atividades mesmo após o tratamento.

Esse modo de se divertir e curar ao mesmo tempo, está sendo adotado não só no Brasil, mas ao redor do mundo. No Reino Unido, por exemplo, já existe até uma conferência mundial que costuma reunir anualmente cerca de 300 participantes, a Games for Health.

Neste ano, será realizada a 7º Anual Conferência de jogos para a saúde, em Boston, MA, com palestras e especialistas da saúde voltados para games.

Caso tenha algum interesse em conhecer mais sobre a empresa visite o site: http://www.fisiogames.com.br/

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Visão sobre mim, aos olhos de uma futura jornalista, Amanda Claudino

Através de um trabalho da faculdade onde estou cursando jornalismo, a professora passou para a turma fazer uma matéria sobre outra pessoa, citando sua vida, seus costumes, interesses e experiências vividas. Minha amiga Amanda Claudino, fez sobre mim. Resultado, ficou muito bom, adorei!
Eu não sabia o quanto era interessante a visão de outra pessoa que gosto, ao falar sobre mim, fiz um pequeno texto com fatos que lembro que aconteceram na minha vida. Olha o que saiu...

De estilista á jornalista: A história de Tatiane Vegas.
Por Amanda Claudino

Vinda de uma família grande, que sempre se reunia em datas comemorativas, como natal e ano novo, Tatiane Vegas , a aquariana de 20 anos, desde cedo já sabia o que queria ser para o resto da vida. E a escolha veio de seu dom natural para a arte, em especial para desenhos.
Após fazer um curso de desenho aos 13 anos, Tatiane decidiu que seria estilista. Na infância, gostava de desenhar roupas para as próprias bonecas enquanto os pais trabalhavam no comercio da família. Como seu único irmão, Thiago, é seis anos mais velho, ela cresceu ao lado de suas primas Katharina e Gabriela e seus primos que gostavam de andar de skate e por diversão, tinham uma banda de rock no porão da sua casa.
Dona de um coração puro, de poucos namorados, a moça loira de estatura pequena, sempre estudou em escolas particulares, o que, mais para frente, veio a ser um detalhe fundamental em sua vida. Após terminar o ensino médio, já sabia o que fazer. Cursar moda em uma universidade. Infelizmente, os valores da mensalidade eram incompatíveis com suas finanças... Como não poderia concorrer a uma bolsa de estudos, devido sua formação escolar diferenciada, Tati preferiu não abrir mão completamente dos seus sonhos. Foi ser jornalista.
Ao cursar Jornalismo, a filha do senhor João e da dona Margô, sabia que poderia vir a ser a estilista que sempre imaginou. Na faculdade, Tati estudou arte, fotografia, marketing, matérias fundamentais para a carreira pretendia. O que ela não esperava, era descobrir uma nova paixão. O jornalismo.
Quando produziu seu primeiro jornal no curso, e viu seu nome no final de uma matéria, tudo mudou. A menininha que criava peças para barbies descobriu que poderia amar e ter duas profissões ao mesmo tempo.
Hoje, Tatiane Vegas está no penúltimo ano da graduação de comunicação social. No próximo ano, ela vai ser uma jornalista formada e pretende se especializar em moda, escrever para mídias especializadas. Aprendeu que não precisa esquecer um sonho para viver outro. Nós podemos unir o melhor de cada um e assim, sermos completos.

Demais Amanda! Adorei amiga, parabéns!

Amanda Claudino, hoje, trabalha na Secretaria da segurança pública, onde é sem dúvisas uma ótma estágiaria. Saiu na Folha uma de suas principais matérias.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Para pensar e refletir

Em meio a lutas, descobrimos o quanto somos inteligentes. Descobrimos como somos capazes de correr atrás por aquilo que sonhamos, para um dia conquistar o tão esperado. A vida nos ensina a cada dia, por nós e por aqueles que nos rodeiam.

"Múltiplos fenômenos foram lendo sua memória e produzindo milhares de pensamentos diários que foram registrados novamente, num ciclo contínuo. E você, sem perceber e sem ninguém o ensinar, aprendeu a entrar na sua memória e, em meio a bilhões de opções, resgatar os verbos, os substantivos, os adjetivos e produzir as cadeias de pensamentos. Sua mente é insondável, mas talvez você nem perceba. Diariamente, milhares de pensamentos e emoções foram registrados. As experiências com grande volume emocional foram arquivadas privilegiadamente. Desse modo, o medo, carinho, rejeição, correção, apoio foram tecendo a colcha de retalhos de sua memória consciente e inconsciente. Cuidar do que você arquiva é acarinhar a sua vida. Você sabe cuidar de si mesmo?'"
Augusto Cury

Fica a mensagem.

Um ótimo dia para você e um ótimo feriado!

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

A nova linha de produção do jornalismo









Por Rafael Kenski  
Enquanto jornais e revistas tradicionais não descobrem como ganhar dinheiro na internet, outras empresas estão crescendo fazendo algo bem parecido com jornalismo. Elas receberam o apelido pejorativo de content farm (fazendas de conteúdo) pelo modo como industrializam a produção de notícias, tiram qualquer glamour da profissão e pagam salários baixíssimos aos seus profissionais. Com isso, geram tanta polêmica quanto lucro. A Demand Media , o maior exemplo do gênero, planeja para breve um IPO que deve gerar 1,5 bilhão de dólares, gerados produzindo notícias e vídeos para em uma rede de sites que inclui Cracked e eHow.com. O diretor de parcerias do Youtube chamou a empresa de “O Henry Ford da produção de vídeo”. Mas o ex-colunista do Wall Street Journal Jason Fry tem outra opinião sobre o processo: “Se você quiser saber como o jornalismo vai acabar, olhe para a Demand Media”.

   Existe, no entanto, um bocado de empresas nesse mesmo caminho. Em resumo, elas praticam uma mistura de análise de tendências na internet com crowdsourcing (a prática de terceirizar funções de uma empresa para uma multidão de colaboradores online). Para conhecer melhor esse novo modo de produzir conteúdo para a internet, olhe para os dois pilares que sustentam as content farms:

1) Fazer conteúdo MUITO barato

   Até os grandes jornais já perceberam que, para ganhar dinheiro na internet, é preciso produzir muitos textos, fotos e vídeos. A revista Forbes divulgou nessa semana que todos os seus jornalistas são obrigados a manterem um blog na internet. Não é tão diferente de grande parte das revistas brasileiras, que mesmo sem uma regra dessas, abre blogs para quase toda a redação como algo que eles precisam se preocupar entre uma matéria e outra.

    A Demand Media, no entanto, tem um modelo ainda mais agressivo: elas simplesmente colocam assuntos e pautas online e fazem pequenos pagamentos – muito abaixo da tabela dos jornalistas – para quem trouxer aquele conteúdo. O resultado, produzido com pressa por um exército de 10,000 freelancers avaliados por um questionário, costuma ter bem menos qualidade do que o tradicional do jornalismo, mas isso importa pouco para a empresa. O objetivo é que esses vídeos e textos sejam apenas “bons o suficiente” para gerar cliques e vender anúncios.

    Outro modelo é investir em blogueiros. A Examiner.com tem 42.000 escritores em mais de 400 cidades nos Estados Unidos, produzindo principalmente notícias locais. Já na Associated Content (comprada recentemente pelo Yahoo), não é preciso passar por qualquer avaliação para se tornar um colaboradores. O resultado: 380.000 produzindo 50.000 textos ou vídeos por mês.

2) Escrever sobre o que as pessoas estão buscando

    Em uma redação tradicional, editores definem o que é notícia a partir do que acham importante ou do que imaginam que o leitor queira ler. Em fazendas de conteúdo, quem define as pautas é o software. Na Demand Media, um programa analisa os assuntos mais comentados em buscas na internet, por anunciantes e pela concorrência e gera com isso um rascunho de título para a matéria. Dois editores ganham, cada um, oito centavos de dólar para editar essas pautas e enviar para um site onde outros colaboradores vão se candidatar para produzi-los. O Yahoo/Associated content tem um sistema quase idêntico, com a diferença de que os editores são contratados, e não free-lancers.

Matéria escrita pela Super Interessante.

Site: http://super.abril.com.br/blogs/tendencias/a-nova-linha-de-producao-do-jornalismo/